CASAMENTO, DO EU PARA O NÓS
CASAMENTO, DO EU PARA O NÓS

CASAMENTO - III -


DO "EU" PARA O "NÓS"

Quando duas pessoas chegam ao altar para se casarem, têm de estar conscientes de que para terem o casamento feliz que desejam, precisam saber que o casamento não é só uma questão legal, significa fazer sacrifícios, compartilhar e até restringir em parte a liberdade individual.

Significa fazer economias a longo prazo e a duras penas. Significa ter filhos, que darão despesas, trabalho, preocupação e que precisarão de cuidados; mas também significa sentir as emoções mais profundas e agradáveis que existem.

Antes do casamento, as pessoas têm bastante liberdade de fazer o que bem entenderem, de organizar e planejar a própria vida como melhor lhes parecer e de tomar decisões baseadas nas próprias necessidades e desejos.

Os namorados devem perceber antes de se casarem que cada um tem de aceitar literal e plenamente o fato de que o bem da nova família tem de estar sempre acima do bem do marido ou da mulher individualmente.

Os dois têm de eliminar o "eu" e o "meu" e substituí-los pelo "nós" e pelo "nosso". Todas as decisões têm de levar em consideração o fato de que afetarão duas pessoas ou mais. Então, ao encarar as decisões importantes, a mulher terá de pensar em como elas afetarão os pais, os filhos, o lar e a vida espiritual de todos.

O marido terá de passar a considerar a escolha profissional, vida social, amigos e todos os seus interesses tendo em mente que ele é somente uma parte da família e que a família em sua totalidade precisa ser levada em consideração.

Nem sempre o casamento transcorrerá tranqüilamente e sem problemas, mas ainda assim pode ter muita paz. O casal pode ter de enfrentar a pobreza, a doença, as desilusões, fracassos e até a morte de alguém da família, mas nem isso lhes tirará a paz.

O casamento poderá ser bem-sucedido enquanto não houver egoísmo. Os problemas farão com que os pais se unam mais, formando uma união indissolúvel se houver total abnegação.

Durante a depressão da década de 1930 houve uma acentuada diminuição do número de divórcios. A pobreza, as falências, as decepções uniram os pais.

As adversidades conseguem solidificar os relacionamentos que a prosperidade poderia destruir. ( Autor Desconhecido )